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'Imagens de guerra': fotógrafos da AFP contam experiência em conflitos

Com imagens e palavras, seis fotógrafos da AFP relatam como é trabalhar em zonas de guerra, na cuidadosa obra intitulada "Imagens de guerra, a AFP no coração dos conflitos" (em tradução livre do francês) e assinada pelo diretor de edição da agência, Yves Gacon. O livro foi publicado pela Armand Colin em parceria com a AFP.
 

O franco-libanês Patrick Baz, o norueguês Odd Andersen, os franceses Eric Feferberg e Frédéric Dufour, o colombiano Miguel Medina e o marfinense Issouf Sanogo testemunham com paixão sobre sua perigosa profissão, que já os levou a registrar os conflitos no Líbano, Afeganistão, Iraque, Bósnia, África, as revoltas nos países árabes, ou os protestos urbanos na Grécia, Turquia, Ucrânia, ou Brasil.

"Apaixonados, corajosos e lúcidos sobre os riscos da profissão. Testemunhas indispensáveis da violência dos homens e das atrocidades das guerras", descreve Yves Gacon nesses "Itinerários de seis fotógrafos e olhares cruzados sobre o fotojornalismo de guerra", livro que reúne as fotos mais emblemáticas desses profissionais.

Cada um deles teve uma trajetória diferente.

Patrick Baz tinha 12 anos quando explodiu a guerra no Líbano e ele "aprendeu sobre foto com a guerra". Fred Dufour estreou fotografando estrelas em Cannes, aos 16. Já Miguel Medina começou em um encontro com a guerrilha colombiana...

Eles revelam seus medos, tensão e falam do desafio de lidar com a preocupação de seus familiares, em uma rotina marcada pela busca da informação para retratar o sofrimento de milhares de pessoas.

"É pelo olhar das pessoas que tudo vai ser dito", comenta Fred Dufour. "Em uma guerra, fotografamos muito pouco os combates e, principalmente, as consequências", explica.

Com uma rede de 500 fotógrafos que têm a qualidade de seus trabalhos reconhecida pelos mais importantes prêmios internacionais, a AFP divulga mais de 3.000 fotos diariamente.